Após quatro horas de reunião nesta terça-feira, entre representantes da prefeitura, do governo do Estado, da escola do Sesi e de pais de alunos para tratar do surto de diarreia que matou duas crianças no final de dezembro, as autoridades saíram do encontro sem falar com a imprensa. Elas disseram que não tinham autorização para dar entrevistas.
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A reunião foi das 16h às 20h desta terça-feira, no Avenida Tênis Clube (ATC). Segundo alguns pais, na reunião, foi informado que não foi comprovada a causa do surto e estava sendo discutido se a escola de Sesi terá aulas ou não a partir de fevereiro.
- Ainda não tem uma resposta concreta para os pais e alunos que vão iniciar as aulas agora início de fevereiro. A gente espera que até início das aulas tenha uma resposta para dar para os pais - relata Eduarda Bisognin de Dorneles, que conversou com a reportagem.
A prefeitura ficou de divulgar nota oficial ainda nesta terça-feira.
O SURTO
O surto foi alertado pelos órgãos de saúde no final de dezembro após duas crianças - Antônia Pradie Borchardt, 5 anos, e Murilo Brasil Brum, 4 anos -, morrerem por causa da doença. As duas crianças eram alunas da Escola Infantil do Sesi, no Bairro Patronato. Contudo, ainda não se sabe se a instituição tem relação direta com a infecção ou se foi causa externa. A doença registrou, ao todo, seis casos graves e cerca de 1,8 mil atendimentos de pessoas com sintomas afins, segundo informado por boletins, mas esses últimos podem ser casos comuns do verão.